continua realizando apenas opera90es sintaticas, sem verifica9ao da
pertinencia de suas premissas e conclusoes. Esse modelo e, sim, uma boa
ferramenta para a melhor compreensao da natureza dos processos mentais, um
artefato que permite testar empiricamente hipoteses e teorias sobre a mente e
que reproduz certas partes do seu funcionamento, em particular seu raciocmio
logico-formal, seu modo de funcionamento dedutivo. Mas, por outro lado, e
dificil sustentar que este modelo seja possuidor de uma mente tal qual a mente
humana devido aos limites da logica classica e da nao considera9ao de outros
tipos de raciocmio possι'veis de serem realizados.
Enfim, por um lado a diferen9a consiste no fato de humanos verificarem
a pertinencia das premissas com que a logica trabalha, sua rela9ao com
respeito ao que e exterior a ela mesma. Por outro lado, o problema e interno a
propria logica, limitada a uma logica formal que nao permite contradi90es
nem ambiguidades. Nesse sentido, a utiliza9ao de uma logica que permita uma
maior proximidade com a mente humana e sua linguagem natural tem grande
interesse. Em particular uma logica que permita estados intermediarios entre o
verdadeiro e o falso, e mesmo que permita o aparecimento de contradi90es.
Um avan9o ja concretizado no metier cientifico e a utiliza9ao da logica
fuzzy2. A vantagem desta ferramenta e tornar possι'vel a utiliza9ao de valores
intermediarios contrnuos entre 0 e 1 (ou falso e verdadeiro). De certa forma,